Desafio é o primeiro livro da trilogia Desafio (Criativo, não?! Não). Escrito por C.J. Redwine, e publicado pela editora Nova Conceito, o livro é mais uma distopia sobre o fim do mundo. Em uma realidade em que os Malditos (seres malignos e animalescos) aterrorizam os sobreviventes pós-apocalípticos, um grupo de pessoas se reúne atrás de uma muralha, sendo governados por rigorosas leis de um tirano Comandante a fim de sobreviver.
Rachel é a heroína da obra, uma garota ruiva e com espírito batalhador. Treinada desde cedo pelo seu pai para ser uma guerreira, difere-se da realidade imposta pelo Comandante, em que mulheres são apenas donas de casa e não possuem direitos.
Logan é a quedinha da principal. Quando criança, sua mãe foi assassinada na sua frente pelas mãos do Comandante, tornando-o um órfão renegado que não possuía um lar no condado. Alguns meses depois deste evento, o garoto salvou Rachel de ser morta, e o pai dela o acolheu, tornou-lhe seu aprendiz, e o deu uma família.
A cada página que passa, fica mais claro que os Malditos (único diferencial das distopias pós-apocalípticas) são seres extremamente ridículos, e completamente sem sentido. O surgimento destes já é uma viagem irracional. A história do livro em si se torna fútil e mal aproveitada. O foco principal são os pensamentos e sentimentos da Raquel, o que pode cansar o leitor. A única parte que tinha certo potencial é estragada pelas bobagens imaturas dela.
Os personagens que podiam ser bem desenvolvidos foram descartados. O único personagem legal que foi aproveitado é o Logan, e a única parte que incentiva a continuar a leitura é o seu suposto romance com a Rachel. Sem isso, a história não tem atrativo nenhum.
O final certamente é a pior parte do livro. Sem fim, e sem lógica – gancho para as continuações – tenta dar um tom heroico e surpreendente a obra, outro tiro que sai pela culatra, uma vez que novamente a história foi mal desenvolvida.
Indiscutivelmente, existem livros exorbitantemente melhores do que esse. Porém, mesmo com todos os defeitos, é uma boa opção de compra para os colecionadores de livro, pois o diferencial é exatamente este, a aparência: o seu design de capa e folhas é bem bonito.
Rachel é a heroína da obra, uma garota ruiva e com espírito batalhador. Treinada desde cedo pelo seu pai para ser uma guerreira, difere-se da realidade imposta pelo Comandante, em que mulheres são apenas donas de casa e não possuem direitos.
“– E não vou tolerar uma reles menina falando desse jeito comigo como se estivéssemos no mesmo patamar. Você está viva porque eu permito que esteja. Nunca se esqueça disso.”No início da obra, a personalidade dela é apresentada e desenvolvida. A menina é um saco, agindo em certas ocasiões como uma criança, e em outras como uma alienada. A personagem irrita até a alma mais paciente que resolve ler o livro, deixando alguns leitores com a incerteza de se vale mesmo a pena continuar.
Logan é a quedinha da principal. Quando criança, sua mãe foi assassinada na sua frente pelas mãos do Comandante, tornando-o um órfão renegado que não possuía um lar no condado. Alguns meses depois deste evento, o garoto salvou Rachel de ser morta, e o pai dela o acolheu, tornou-lhe seu aprendiz, e o deu uma família.
A cada página que passa, fica mais claro que os Malditos (único diferencial das distopias pós-apocalípticas) são seres extremamente ridículos, e completamente sem sentido. O surgimento destes já é uma viagem irracional. A história do livro em si se torna fútil e mal aproveitada. O foco principal são os pensamentos e sentimentos da Raquel, o que pode cansar o leitor. A única parte que tinha certo potencial é estragada pelas bobagens imaturas dela.
Os personagens que podiam ser bem desenvolvidos foram descartados. O único personagem legal que foi aproveitado é o Logan, e a única parte que incentiva a continuar a leitura é o seu suposto romance com a Rachel. Sem isso, a história não tem atrativo nenhum.
O final certamente é a pior parte do livro. Sem fim, e sem lógica – gancho para as continuações – tenta dar um tom heroico e surpreendente a obra, outro tiro que sai pela culatra, uma vez que novamente a história foi mal desenvolvida.
Indiscutivelmente, existem livros exorbitantemente melhores do que esse. Porém, mesmo com todos os defeitos, é uma boa opção de compra para os colecionadores de livro, pois o diferencial é exatamente este, a aparência: o seu design de capa e folhas é bem bonito.
Por Ayllana Ferreira
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